A Grande Bebedeira – René Daumal
«A Grande Bebedeira, único romance de René Daumal publicado em vida do autor, começou a ser escrito em Nova Iorque, (…) em 1932-33.
(…) A par da reflexão subjectiva e do desejo de transformação interior, está presente ao longo de todo o relato uma visão da sociedade da época, a sua crítica, e o desejo de a ver transformar-se. Deste ponto de vista, é particularmente interessante o panorama que nos é dado do mundo cultural, científico, religioso e político.
(…) Trata-se de um romance muito centrado na realidade, mas onde esta é descrita de forma surrealista, num tom humorístico e paródico, com grande imaginação e um domínio total da língua e da linguagem, como é característico no estilo de Daumal.»Lurdes Júdice (2016) in “Apresentação”, A Grande Bebedeira
«A Grande Bebedeira (…) talvez possa ser classificado como um cataclismo. Um livro, na verdade, inclassificável e misterioso como o seu autor, cuja obra é agora publicada em Portugal, pela primeira vez.» Carlos Vaz Marques, «A Grande Bebedeira» em O Livro do Dia, TSF (03.04.2017)
«O Grand Jeu junta homens cuja única pesquisa é uma evidência absoluta, imediata, implacável que matou neles, para sempre, qualquer outra preocupação.
O Grand Jeu junta homens que apenas têm uma Palavra a dizer, sempre a mesma, infatigavelmente, em mil linguagens diversas; a mesma Palavra proferida pelos Rishis védicos, pelos Rabis cabalistas, pelos profetas, pelos místicos, pelos grandes heréticos de todos os tempos, e pelos Poetas, os verdadeiros.
O Grand Jeu quer travar uma luta sem tréguas, sem piedade, em todos os planos, contra os que traem esta revelação em proveito do interesse egoísta, humano, individual, social: padres, eruditos, artistas.
O Grand Jeu exige uma Revolução da Realidade no sentido da sua origem, mortal para todas as organizações protectoras das formas degradadas e contraditórias do ser; é portanto o inimigo natural das Pátrias, dos Estados imperialistas, das classes dirigentes, das Religiões, das Sorbonnes, das Academias.
O Grand Jeu apenas reconhece como conhecimento, a identificação actual do sujeito com o objecto; como liberdade, a libertação por reconhecimento da necessidade universal determinando-se
Sem livre-arbítrio
Sem capricho, sem fantasia
Sem coisas bonitas
O Grand Jeu é primitivo, selvagem, antigo, realista»
René Daumal (Texto inédito. Tradução de Lurdes Júdice.)
15,00€
Informação adicional
Autor | René Daumal |
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Ano de Edição | 2016 |
Encadernação | Capa Mole |
Idioma | |
Páginas | 160 |
ISBN |
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