Arroios – José Maria Vieira Mendes

 

Um diário chega a casa, algures, num bairro de Lisboa, e põe-se a existir. Os dias sucedem-se. São anotados. Num desses dias, lemos: “Eis um diário. Não é mais que isto. É procurar, em consciência, uma palavra e depois outra e depois outra.”

Arroios. Diário de um diário, de José Maria Vieira Mendes, surgiu pela primeira vez em formato blogue enquanto desafio auto-proposto — a escrita de um texto, todos os dias, durante um ano. Uma leitora assídua, Ana Teresa Ascensão, pouco antes desse ano terminar, propôs ao autor converter o blogue em livro, tendo por mote revelar a estrutura intertextual da narrativa, desta feita, na página.

«Há um jogo muito pouco inocente com aquilo a que geralmente se chama ficção, neste livro que inventa o seu próprio género.»
António Guerreiro, «Isto não é um diário», Público (25.01.2016)

«Arroios só numa orla da sua própria criação é um diário. A forma por si engendrada como que teoriza o género diarístico, nas marcas traçadas pelas suas entradas, nas indicações temporais, na aproximação ao quotidiano. No entanto, não o põe integralmente em prática. Porque o esgota e, por conseguinte, procede noutras direcções. No sentido da reflexão sobre os limites da escrita sobre o quotidiano.»
Hugo Pinto Santos, «Ensaio Geral», Revista Caliban

15,00

Informação adicional

Autor

José Maria Vieira Mendes

Ano de Edição

2015

Encadernação

Capa Dura

Idioma

Páginas

112

ISBN

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