Monumentos Megalíticos do Alto Alentejo – Ana Palma dos Santos

“Guias Arqueológicas de Portugal”. A diversidade de que o espaço dá mostras, apenas encontra equivalente em Portugal na riqueza de um tempo a que só a Arqueologia permite aceder, quando põe em evidencia a extraordinária sedimentação histórica de um Fisterra onde, ao longo de Milénios, se cruzam e sucedem as culturas e as paisagens. Grutas, antas e castros de a Pré e Proto-História; templos , pontes, cidades e vestígios do mundo rural das épocas romana, árabe e medieval; obras de arte de todos os tempos, eis alguns dos doze itinerários que a presente colecção propõe ao leitor, levando-o a percorrer e amar um pouco mais o País.

“Monumentos Megalíticos do Alto Alentejo”. Rara é a província portuguesa que não tem na sua toponímia ou no seu efabulário lembranças do tempo em que se construíram as antas ou dólmenes e se ergueram os menires ou cromeleques. DE todas, o Alto Alentejo será neste domínio a região eleita, pela enorme quantidade e frequente grandiosidade dos seus monumentos megalíticos. Muito ligados aos cultos funerários de sociedades de agricultura e pastores primitivos, assim como a organização simbólica das suas referencias espácio-temporais, as antas e os menires constituem a mais remota das nossas memórias colectivas. Importa, pois, conhecê-la e deixar que essas “grandes pedras” milenares nos falem hoje à razão, sem esquecer de nos alimentar também o espírito.